quarta-feira, 20 de outubro de 2010


Não sei como fui me apaixonar tão rápido por você. - ele disse - Aquilo me pego desprevenida, eu literalmente também não sei como fui me apaixonar tão rápido por ele, éramos de mundos diferentes, somos o oposto pra quase tudo, as suas qualidades são os meus defeitos, e vice-versa. Como então, eu pude me apegar tanto a aquela situação? Como fui me jogar de braços abertos a um sentimento dessa forma? Talvez seja, porque mesmo que eu tentasse, mesmo que eu fugisse(como tentei fugir), seria impossível escapar desses sentimentos. São coisa que eu não sei explicar como aconteceram e como ainda continuam acontecendo, coisas que saíram do rumo sem que eu permitisse, dois caminhos diferentes, emoções permanentes. O ápice do problema era: eu já estava dentro daqueles acontecimentos, boa parte dele já era dono dos meus melhores sentimentos, e o tempo só fez com que tudo isso aumentasse, com que eu me apaixonasse, e pela primeira vez amar alguém de verdade, pela primeira vez encontrar um refugio, um porto seguro. Respiro, inspiro. Me rouba o sentido, então eu digo. - Eu também não sei como fui me apaixonar tão rápido por você, e não pretendo saber como foi que aconteceu isso. Ele me olha, e sorri. Continuo. - As unicas duas coisas que eu sei, é que eu quero continuar tendo você na minha vida, e que eu te amo, mais do que eu um dia eu cheguei a imaginar que amaria qualquer outra pessoa. Ele sorriu e disse - Você é tudo que eu sempre precisei, e já não consigo mais me imaginar sem você. Então não imagina - eu disse - Continue me dando todos os sentimentos e motivos que você já me da, e faça com que eu continue vivendo por você.
Um beijo, um abraço, e mais uma promessa de um futuro bom.

Só eu sei que cheguei à humildade máxima que um ser humano pode atingir: confessar a outro ser humano que precisa dele para existir.

Caio Fernando Abreu

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