terça-feira, 2 de novembro de 2010


(..) Mas não me compreendo, e nem faço questão. Ajo conforme o que sinto, o que não é novidade. Não há linha de raciocínio, e nem atos premeditados. Na hora da raiva, sobe a vontade, e eu não sou nem louca de me impedir. Me arrependo por manhãs vagarosas, deitada nas minhas duas cobertas desse inverno congelante, e concluo: agi como pude. Pelo menos, me movi.

(CAMILA PAIER)

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